Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris). Foto: D. Meller. |
Todos aqueles que contemplam as belezas naturais se entregam de coração à mãe natureza, admirando-a, respeitando-a e defendendo-a. O homem não é senão fruto dessa mãe e criação de um Deus que é pai. A própria natureza parece nos ensinar isto, gritando serenamente aos nossos ouvidos estas palavras: Paz, amor e fé!
Engana-se quem acha que a natureza é entediante; que ir pro mato é não ter nada pra fazer. Não! Na floresta sempre tem algo a acontecer, quase nunca, porém, da maneira que projetamos. Ter paciência é preciso! Ser humilde também! Muitas vezes, nossa simples presença pode ser uma ameaça aos animais, já que invadimos seus ecossistemas, seus habitats, suas moradas.
Fotografar a natureza, realmente, é uma arte: precisa-se técnica, conhecimentos naturais e muito amor. O fotógrafo da natureza parece alimentar-se daquele "algo mais" que só a experiência vivida traz, algo que não se aprende nos livros, mas que se "lê" através da vida.
Com certeza, cada foto é como um instante de uma eternidade de maravilhas, captado pelo apurado observador que atento espreita à mercê dos acontecimentos naturais. Sedentos de bem-aventurança, nós visualizamos estas belezas em casa, através de nossos modernos meios de comunicação, e, assim, "bebemos" um pouco dessa vida selvagem, cheia de mistérios, interações, sentimentos, graças, dramas, etc.
Por fim, a fotografia de natureza ainda revela uma última contribuição: o conhecimento científico, o qual estimula e leva a conservação da nossa rica biodiversidade aos "quatro cantos" da consciência humana.
Texto inspirado no livro Fotografia de Natureza Brasileira de Fábio Colombini.
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