2018 foi um ano muito interessante para o nosso grupo.
Além das tradicionais saídas mensais para observação, que neste ano foram 9, sediamos também um encontro do Coas-RS, em São Miguel das Missões, e fizemos uma versão piloto, somente para integrantes do grupo Ave Missões, de um Baita Ano.
O ano foi muito bom, mas 2019 promete também, sobretudo pelo Avistchê a ser realizado em setembro em São Miguel das Missões, e já adianto que 2020 está se ajeitando para ser outro Baita Ano...
Além das tradicionais saídas mensais para observação, que neste ano foram 9, sediamos também um encontro do Coas-RS, em São Miguel das Missões, e fizemos uma versão piloto, somente para integrantes do grupo Ave Missões, de um Baita Ano.
O ano foi muito bom, mas 2019 promete também, sobretudo pelo Avistchê a ser realizado em setembro em São Miguel das Missões, e já adianto que 2020 está se ajeitando para ser outro Baita Ano...
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Saída conjunta com o Grupo de observadores de aves do Planalto Médio em Cruz Alta e Bozano. |
Saídas a campo
Em relação às saídas a campo, tivemos a participação de 33 pessoas ao longo das 9 saídas realizadas em 2018, com média de 10 participantes por saída, destacando-se as saídas do PE do Espinilho e do Turvo, com 16 participantes cada. Significativa foi também a realização da primeira saída conjunta com o GOA do Planalto Médio em Cruz Alta e Bozano, com um bom número de participantes (11).
A riqueza total observada ao longo das 9 saídas foi de 326 espécies, com média de 99 por saída, e destaque paras as saídas de São Borja e do PE do Turvo, com 138 espécies cada.
Destacamos também que 25 espécies ameaçadas de extinção no RS foram registradas ao longo das saídas e que 125 espécies foram observadas em apenas uma saída.
Tabela de saídas do Grupo Ave Missões ao longo do ano de 2018.
| ||||||
Saídas mensais | Local | Participantes | Riqueza de espécies | Espécies ameaçadas | Espécies exclusivas à saída | |
Janeiro
|
12
|
0
|
7
| |||
Fevereiro
|
7
|
3
|
32
| |||
Março
|
5
|
0
|
2
| |||
Abril
|
9
|
1
|
9
| |||
Maio
|
11
|
2
|
7
| |||
Junho
|
6
|
1
|
3
| |||
Julho
|
16
|
4
|
25
| |||
Setembro
|
16
|
16
|
34
| |||
Novembro
| Santo Ângelo - Comandaí | 10 | 63 | 1 |
6
| |
Total
|
9
|
33
|
326
|
25
|
125
|
Locais visitados
Apesar do nosso grupo priorizar saídas pelo noroeste gaúcho, todos os anos os horizontes são ampliados a fim de cobrirmos outras regiões do estado também, embora este ano tenha faltado saídas tradicionais, como para o PN da Lagoa do Peixe e São Francisco de Paula. Como novidade, realizamos a primeira saída para São Borja, que rendeu muitas espécies novas para o grupo.
Analisando...![]() |
Círculos azuis indicam que as localidades situam-se fora da região Noroeste. A estrela indica o local da reunião do Coas-RS, em São Miguel das Missões. |
Em termos de espécies observadas, os destaques foram as saídas do PE do Turvo e de São Borja, com impressionantes 138 espécies cada, com um grande número de espécies restritas à estas saída e várias ameaçadas, sobretudo no Turvo. Também chamou atenção o bom número de espécies observadas no PE do Espinilho, na TI do Guarita e em São Paulo das Missões/Cerro Largo.
Com 326 espécies observadas ao longo do ano, registramos cerca de 46% da avifauna do Rio Grande do Sul, considerando as 704 espécies da lista atual de aves do Rio Grande do Sul. Uns dos destaques desse ano foram a fogo-apagou e o japacanim, que, assim como outras espécies, em saídas do grupo foram observados pela primeira vez.
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Fogo-apagou (Columbina squammata). Foto: DAM. |
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Japacanins (Donacobius atricapilla) em São Borja. Foto: Pedro Sessegolo. |
Neste ano pudemos observar 25% das espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul, com destaque para o carretão e o caboclinho-de-papo-branco, observados em São Borja.
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Fêmea do carretão (Agelasticus cyanopus) em São Borja. Foto: DAM. |
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Caboclinho-de-papo-branco (Sporophila palustris) em São Borja. Foto: Cláudio Furini. |
Em termos comparativos, 2018 ficou exatamente entre os anos anteriores em números gerais. Algumas lacunas foram as saídas para Garruchos, e as já mencionadas para o PN da Lagoa do Peixe e São Francisco de Paula.
As reuniões também foram menos frequentes esse ano, faltando inclusive a confraternização final. Enfim, são aspectos que podem ser melhorados para os próximos anos, tendo sido, de qualquer forma, um excelente ano para o nosso grupo.
Baita Ano e Avistchê 2019
Não é minha intenção divulgar os resultados do BA2018 aqui, pelo menos não nesta postagem, talvez o faça em outro momento, até porque ainda não fizemos o encerramento oficial com os participantes. Porém, adianto que unidos os participantes registraram 509 espécies de aves no ano de 2018 no território do Rio Grande do Sul, o que por si só já é um baita resultado.
A próxima edição está prevista para 2020 e será aberta ao público de observadores de aves gaúchos. Já estamos ansiosos pelo ano que vem...
Antes disso, porém, em setembro de 2019, teremos o segundo Avistchê, e lá mesmo faremos o lançamento oficial do próximo Baita Ano. Esperamos a participação de todos!
Um muito obrigado a todos que contribuíram para a realização das diversas atividades do grupo em 2018 e que 2019 seja ainda mais especial!
Galeria de Fotos
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Veja também:
Retrospectiva 2017
Retrospectiva 2016
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Show amigo Dante!!! Foi um Baita ano mesmo!
ResponderExcluirValeu Pedro, sem dúvidas um Baita Ano mesmo! Grande abraço
ExcluirBela retrospectiva, meus parabéns! Incríveis dados e registros... E que em 2019 estes números só aumentem!
ResponderExcluirMuito obrigado Lucas! Vamos ver as surpresas que 2019 nos trará... Um grande abraço
ExcluirMuito legal essa retrospectiva!! Que venha 2019!!!
ResponderExcluirEssas retrospectivas são legais pra gente manter o foco e com o tempo a gente tem subsidios pra avaliar as decisões como grupo. Valeu, abraço
ExcluirBelíssimo e importante trabalho dos amigos. Que 2019 seja muito próspero.
ResponderExcluirMuito obrigado Cláudio, um feliz 2019 a você também! Abraços
ExcluirMuito bom.
ResponderExcluirOs textos do BLOG sempre muito bons.
Parabéns a turma.
Muito obrigado Marcelo! Um abraço
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